No futuro, se alguém tentar analisar o atual período da TV brasileira, terá um grande material à disposição. Eis um período fértil em fatos do mundo do entretenimento nesse veículo que tende a se fundir com a internet no curto prazo. A batalha atual entre Record e SBT é talvez a maior já ocorrida entre duas emissoras de TV aberta.
O SBT perdeu Gugu, mas a Record perdeu Roberto Justus, Eliana, seu diretor artístico (Paulo Franco) e, nesta sexta-feira, segundo a coluna Radar, da “Veja”, também perdeu para o SBT Tiago Santiago –responsável por todo o núcleo de novelas e detentor da maior média de ibope da Record na década.
Foi o segundo golpe no fígado dos bispos em apenas uma semana. Os golpes foram desferidos por um senhor muito criticado por sua instabilidade como “programador” de TV, e que muita gente considerava em fim de carreira. Aos 78 anos, Silvio Santos dá uma surra de estratégia e uma aula histórica de agressividade empresarial na Igreja Universal e na Record.
Se os bispos conseguiram lhe tirar Gugu, seu maior faturamento, Silvio tirou simplesmente o executivo mais próximo do bispo Honorilton Gonçalves, o grão-vizir da Record. Às escondidas, negociou e tirou Paulo Franco, a pessoa que o bispo tinha mais próximo, seu braço direito.
12:38
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